30 novembro 2007

Para falar do Natal, não exitem segredos, basta olhar para dentro de nós mesmos. No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinho, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalino. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas que fazem seus donativos, pessoas que se abaçam, trocando calor humano com os seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engradecer diante desses espirito, mas eu somente tenho a perguntar:- Por que?
Porque essas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias das nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.
Se Deus me concedesse um desejo, desejaria que nascesse um Jesus Cristo todos o dias.

27 novembro 2007

Na vida o essencial é amar!

Amigos,

Hoje, ao rever uns textos que escrevi, encontrei um que me lembrou de vocês e da nossa conversa no último encontro.
Deixo-o aqui, para que pensem nas suas personagens e quem é que elas representam vossas vidas! =)


Era uma vez um velho e um menino…
O velho estava a caminhar junto ao mar no seu ritmo calmo. Estava a fazer o seu passeio matinal como fazia todos os dias da semana com os seus ténis azuis de sola branca, às 10 h da manhã. Ele gostava de sentir o ar matinal, de contemplar o mar e de meter conversa com os pescadores. Ouvia-se sempre os pescadores dizerem com um sorriso: “Olá! Bom dia meu senhor! Tudo bem?”.
Mas nessa manhã houve algo diferente. Enquanto passeava com as mãos atrás das costas em frente do forte onde se viam as gaivotas a pousar e o bater das ondas, reparou num menino sentado no cimo de um dos seus muros altos a chorar. As pernas dele estavam cruzadas e abraçava com os dois braços os joelhos que tinha contra o peito. Parecia olhar para o horizonte e escorriam-lhe lágrimas gordas pela face. O velho ficou com o coração pequeno e apertado, subiu com cuidado as escadas de pedra que iam dar até ao cimo do muro e sentou-se devagar e com algum esforço a uns dois metros do menino, também a observar o mar…
O menino parecia não ligar, continuava com o seu olhar fixo, longe, perdido nos sentimentos que o faziam chorar. Faziam chorar por angústia, por desencontro, por causa de uma solidão que não é real, mas que sentia. Porque por vezes parecia que não tinha ninguém para contar todos os seus segredos, que não tinha ninguém para contar os seus dias, as brincadeiras, as traquinices, as aventuras. Porque vivia alegre e feliz, mas sentia que às vezes ficava sem companhia para brincar. E foi enquanto pensava, que reparou de repente que tinha um velhinho sentado ao lado dele. Virou-se para ele e sorriu, enquanto as suas lágrimas continuavam a escorrer em silêncio. O velhinho respirava fundo e pausadamente. Transmitia calma, conforto, serenidade. Os seus olhos castanhos brilhavam e faziam sentir a sua experiência, rodeados pelas ligeiras rugas que tinha. O menino sentiu que também o velhinho já devia ter passado por muitos momentos iguais e foi na magia do entendimento e da sintonia que se criou que esboçaram em simultâneo um sorriso mais profundo.
Mantiveram-se em silêncio por mais algum tempo e só quando estavam de novo os dois a contemplar o que os rodeava, o velhinho falou, no momento em que o sol abriu e substituiu o reflexo cinzento das nuvens pelo azul do mar. O velhinho disse umas palavras bem baixinho que o menino quase nem ouviu. Pareceu-lhe ter ouvido falar de amor, na certeza que ele traz e no coração. Ficou a tentar relembrar os sons que tinha ouvido para reconstruir a frase na sua cabeça, e quando ia de novo olhar para o lado já animado e brincalhão, naquela transição de estados de espírito que só as crianças conseguem ter, reparou que o velhinho já não estava lá. Parecia que se tinha tornado ágil e saído no mesmo silêncio e tranquilidade com que aparecera. No seu lugar estava apenas uma pequena pedra que o menino pegou e guardou no bolso que não tinha rasgado no fundo, para não a perder.
O menino só sabe que nunca esqueceu o velhinho e o seu murmúrio. Quando se sente triste volta sempre lá ao velho muro do forte para olhar o mar e contemplar. E de todas as vezes, vem com uma força maior e renovada. De cada vez traz uma pedrinha nova que guarda sempre consigo no bolso e que coloca numa caixinha quando chega a casa. Para nunca se esquecer que na vida o essencial é amar…

25 novembro 2007

"Crede receber"

"

E eles, passando pela manhä, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se secou.
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e näo duvidar em seu coraçäo, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.

Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.

"

É com esta passagem de Marcos 11, 20 e tais, que me apercebo que fé, nao tenho nenhuma. Dá que pensar.

23 novembro 2007

POSSO TER DEFEITOS, VIVER ANSIOSO E FICAR ERRITADO ALGUMAS VEZES, MAS NÃO ESQUEÇO DE QUE A MINHA VIDA É MAIOR EMPRESA DO MUNDO. E QUE POSSO EVITAR QUE ELA VÁ À FALÊNCIA. SER FELIZ É RECONHECER QUE VALE A PENA VIVER, APESAR DE TODOS OS DESAFIOS, INCOMPREENSÕES E PERÍODOS DE CRISE. SER FELIZ É DEIXAR DE SER VÍTIMA DOS PRÓPRIOS PROBLEMAS E TORNAR-SE UM AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA. É ATRAVESSAR DESERTOS FORA DE SI, MAS SER CAPAZ DE ENCONTRAR UM RECÔNDITO NA SUA ALMA. É AGRADECER A DEUS CADA MANHÃ PELO MILAGRE DA VIDA. SER FELIZ É NÃO TER MEDO DOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS. É SABER DE SI MESMO. É TER CORAGEM PARA OUVIR UM "NÃO", É TER SEGURANÇA PARA RECEBER UMA CRÍTICA MESMO QUE INJUSTA É SABER VOLTAR PARA TRÁS QUANDO NOS ENCONTRAMOS NO CAMINHO ERRADO. PEDRAS NO CAMINHO? GUARDO-AS TODAS, VOU CONSTRUINDO UM CASTELO.

20 novembro 2007

Têm aqui um belo exercício para decifrar!!
É uma bonita história e que nos fará pensar um pouco.


3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414,
0853RV4ND0 DU45 CR14NC45
8R1NC4ND0 N4 4R314.
3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0
UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.
QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0,
V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0,
R3DU21ND0 0 C4573L0
4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0,
45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0,
C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4,
R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M
4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0
UM4 GR4ND3 L1C40;
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4
C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154
3 M415 C3D0 0U M415 74RD3,
UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0
0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R.
M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R
50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M
P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3, 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 0 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

14 novembro 2007

Vamos dar uma mãozinha???

Juventude =)

Dia 1 de Dezembro, sábado e feriado nacional, vamos lá ajudar na recolha de alimentos para o Banco Alimentar contra a fome. Estaremos no Continente do Colombo durante a manhã.

Não custa nada ajudar, e o mundo precisa de gente disponivel e que se entregue por boas causas. Por isso, neste dia conto com a vossa presença e disponibilidade, e assim podermos ajudar por um mundo mais justo, onde todos possam ter um sorriso mais alegre no rosto.

07 novembro 2007

Magusto

Viva pessoal =)
Tudo bem?
Achei interessantíssima a ideia de realizarmos um magusto!
Penso que os nossos encontros devem ter, também, momentos de convivência e de descontração entre todos, não só porque é a pedido de alguns, lol. Por isso, deixo o alerta para que todos possamos ajudar trazendo algumas coisinhas para partilharmos.
Um abraço/jinhos
Até sexta

02 novembro 2007

Um dia eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e no céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor: - Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir, tu andarias sempre comigo, em todo o caminho? Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho. O Senhor respondeu-me: - Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí, que te carreguei nos braços.